Autor: Não identificado
Newton Braga (Cachoeiro de Itapemirim, 11 de agosto de 1911 – Rio de Janeiro, 1 de junho de 1962) foi jornalista, advogado e poeta. Irmão do cronista Rubem Braga.
Nasceu em 1911 na fazenda do Frade, que era administrada por seu pai, no município de Cachoeiro de Itapemirim, filho do primeiro prefeito de Cachoeiro de Itapemirim (Francisco Carvalho Braga) e D. Rachel Coelho Braga. Fez seus primeiros estudos na cidade natal e completou-os no colégio Pio Americano, na cidade do Rio de Janeiro, tendo como colega Carlos Lacerda.
Em 1929 muda-se para Belo Horizonte, onde inicia o curso de Direito e se forma no final de 1921, estudando ao lado de Ciro dos Anos e Tancredo Neves. Paralelo aos estudos começa a trabalhar nos jornais mineiros dos Diários Associados e escreve seus primeiros poemas com fortes tendências ao modernismo. Assim como o irmão Rubem Braga, Newton faz pequenas contribuições ao jornal da família, fundado em 1928, o Correio do Sul.
Paralelamente a todas as atividades em sua cidade natal, também contribuía para a imprensa carioca, com uma coluna de crítica literária e outra de casos e epigramas.
Em 1937 casou-se com Isabel Curcio. Em 1958, por insistência dos filhos, mudou-se para o Rio de Janeiro. Na cidade carioca trabalhou no Mundo Ilustrado, fazendo revisões para Ibrahim Sued, e trabalhou como redator de publicidade e de jornalismo na TV Tupi.
Principais obras literárias
* Lirismo perdido;
* Histórias de Cachoeiro;
* Cidade do interior;
* Poesias e Prosas;
* Traduziu “Gente da Terra”, de Agnes Semeglev.
Faleceu na madrugada de 1° de junho de 1962, aos 51 anos e 09 meses na cidade do Rio de Janeiro. Ao poeta, jornalista e eterno cachoeirense, são inúmeras as homenagens póstumas, e entre elas encontramos o Instituo Newton Braga que cuida da sua obra, assim como no acervo da Casa dos Braga. Na cidade que festeja o “Dia de Cachoeiro” também encontramos a Avenida Newton Braga, uma das principais vias da sua cidade natal, e o grupo escoteiro Newton Braga.
Monumentos
Cachoeiro de Itapemirim
Centro
PARTE FRONTAL: “… Esta sensibilidade que é uma antena delicadíssima captando pedaços de todas as dores do mundo, e que me fará morrer de dores que não são minhas…” Newton Braga