Reportagem Nilo Tardin, jornal A Tribuna – 10 de junho de 2016
Perto de completar 40 anos e fechado desde 2012, o monumento do Cristo Redentor de Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, será reaberto à visitação pública depois de passar por uma reforma geral durante quase três meses.
A reabertura, prevista para agosto, contará com novidades, como o funcionamento de uma academia de graça na área próxima à escultura. Inaugurado em agosto de 1976, o monumento é um dos principais pontos turísticos da cidade.
Ele foi interditado pelo Corpo de Bombeiros em 2012 por falhas na segurança, mas agora a restauração está chegando ao fim, de acordo com o secretário de Obras de Colatina, engenheiro João Virgílio Avancini.
“A pintura externa foi toda feita de tinta látex emborrachada. O reparo inclui portões, novo gradil e corrimões, conforme exigência dos bombeiros, para evitar acidentes. Na revitalização da área está prevista uma cerca no entorno e criação de uma academia de saúde”, detalhou.
O secretário informou que a obra está prevista para terminar no final de agosto deste ano ao custo de R$ 141 mil de recursos do município.
Localizada do bairro Bela Vista, parte alta de Colatina, a estátua atrai visitantes de longe, conforme atesta o segurança Orni Cunha, 69, o seu Juca, que há 16 anos trabalha no local. “Mais de 400 pessoas vinham aqui por semana, gente de todo lado, inclusive estrangeiros do Iraque, dos Estados Unidos e da Europa. Há quatro anos está fechado, mas a reabertura vai movimentar de novo a região”, disse seu Juca.
O Cristo Redentor mede 35,5 metros de altura, sendo a maior escultura do Estado em concreto armado, segundo a Prefeitura de Colatina. O monumento foi construído pelo artista capixaba Antônio Francisco Moreira.
Uma curiosidade envolvendo o mestre Moreira e a escultura é que na hora de entregar a obra, em 1976, indignado com a falta de pagamento, o escultor ameaçou explodir a imagem causando um rebuliço na cidade.